Em artigo no Valor Econômico, João Batista Oliveira mostra como o ensino médio poderia prover mão de obra mais qualificada para o país

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Foi publicado hoje, 3 de janeiro de 2019, no Valor Econômico, o artigo “Reforma do Ensino Médio e a formação de capital humano”, do Prof. João Batista Araujo e Oliveira.

No texto, o presidente do Instituto Alfa e Beto trata da relação do ensino médio com o mercado de trabalho. “Nas economias avançadas, o ensino médio é o grande provedor de mão de obra qualificada para o mercado de trabalho: entre 30 e 70% dos jovens cursam a vertente profissionalizante dessa etapa”, diz o presidente do Instituto Alfa e Beto.

O Prof. João Batista Araujo e Oliveira elogia a área econômica do governo empossado há dois dias, por começar a falar com propriedade em capital humano; diz que o momento atual é único para avançar (“mas para avançar é preciso um debate consistente e uma visão completa da situação”); e apresenta “um esboço do que constitui essa janela de oportunidade”.

Nesse sentido, ele faz quatro proposições que devem servir de elementos para um necessário debate sobre o tema e aponta “algumas poucas medidas que ajudariam a avançar essa agenda”.

“É necessário reescrever o documento “Diretrizes Nacionais Curriculares para o Ensino Médio”, especialmente para tornar mais claros o espaço do ensino médio técnico, a questão curricular e as áreas de divisão do ensino médio acadêmico. É necessário rever a BNCC (toda, mas especialmente o capítulo sobre Ensino Médio), simplificando-a e tornando-a legível e mais consistente com as práticas internacionais. É necessário rever a lei da Aprendizagem (…) e retirar da legislação os entraves que dificultam os estágios e criar incentivos para os empregadores oferecerem e promoverem empregos qualificantes”, escreve.

Para o presidente do Instituto Alfa e Beto, [engendrar essas mudanças no ensino médio e aproximá-lo da realidade do mercado de trabalho “é trabalho para gente grande. A equipe econômica está dando sinais de que tem conhecimento, fôlego e músculos para fazer avançar essa agenda. Resta ver se o MEC estará à altura, e na velocidade que o tema requer”, indaga.

Leia o artigo publicado no Valor Econômico aqui ou na íntegra, abaixo:

capital humano