O impacto das séries iniciais: educação infantil, analfabetismo funcional e equidade

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Escola emocional

Nota do Instituto Alfa e Beto:
Artigo apresentado no Seminário sobre Educação e Equidade, IETS , realizado em outubro de 2006

A discussão filosófica dos temas da Justiça e da Igualdade ainda não encontrou uma solução integral, que compatibilizasse as exigências do conhecimento racional e científico da sociabilidade humana com a necessidade de um ordenamento politicamente democrático e economicamente eficaz da vida social. No entanto, sobretudo a partir dos anos 80 e 90, período a partir do qual as obras de John Rawls (1971) e Amarthya Sen (1979) começaram a mostrar fecundidade, o debate sobre Justiça e Igualdade tendeu a ganhar uma configuração que abriu possibilidades de passos seguros nessa direção.

Em que pesem as críticas deste àquele, esses “pensadores de ação” deram à discussão dos temas da Justiça e da Igualdade, no quadro de uma preocupação com a equilibração dos aspectos econômico, político e social do desenvolvimento, um equacionamento que a Filosofia Política não pode mais negligenciar.  O debate passou a ser emoldurado num quadro descritivo que procura conciliar a busca de um grau máximo de eficiência na produção de bens com a realização de uma distribuição maximamente satisfatória tanto das condições de acesso a esses bens quanto das circunstâncias de sua fruição.

O objetivo do presente trabalho é situar a alfabetização das crianças nesse quadro e demonstrar, com base nas evidências científicas disponíveis, sua importância como fator de promover a igualdade de acesso e sucesso das crianças, especialmente as oriundas de ambientes sociais mais desfavorecidos – e que constitui a maioria dos alunos das escolas públicas.

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