Quem ganha e quem perde com a política do Ensino Médio no Brasil?

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Escola emocional

Nota do Instituto Alfa e Beto:

Artigo publicado na Revista Ensaio, 29, vol. 8, Out-Dez. 2000, pp. 459-496

Para responder à pergunta do título, o presente artigo aborda duas questões inter-relacionadas:  que políticas educacionais são mais justas e eficientes para os alunos mais pobres, políticas que estendem a escolaridade sem assegurar qualidade ou políticas que priorizam a qualidade?  E, no caso específico dos alunos que conseguem chegar ao ensino médio, as políticas mais justas e eficientes são as que uniformizam o currículo e exigem mais tempo para concluir uma formação profissional, ou ao contrário, políticas que promovem a diversificação e facilitam múltiplas saídas nesse nível de ensino? O artigo se divide em três partes. Na primeira analisa a situação do ensino médio no Brasil.  Na segunda aborda o mercado de trabalho. Utiliza dados da Fundação SEADE e da FIEMG para ilustrar, através de um estudo de caso, a natureza desses mercados e sua relação com educação. Na terceira apresenta e discute as propostas de mudança do ensino médio à luz dos dados apresentados nas duas primeiras partes e da experiência internacional.  A conclusão é a de que as políticas que vêm sendo propostas pelo governo federal e implementadas em diversos estados não apresentam fundamento, sequer sólidos, e constituem-se em fator de aumento das inequidades que caracterizam as políticas públicas no Brasil, e especialmente as políticas educacionais.

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