Educação no debate eleitoral

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A campanha eleitoral começou, mas deixou o tema educação de lado. Dos 160 minutos de debate com os quatro principais candidatos, menos de 1 minuto foi dedicado ao assunto. Segundo a análise do professor João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, em sua coluna “Congresso em Foco” (UOL), a razão é simples: educação não é o tema mais premente do eleitor.

“Dificilmente haverá espaço e tempo para discutir educação nesta campanha presidencial. – reforça o especialista. As condições não estão dadas. Já nos debates estaduais talvez a educação devesse merecer atenção – afinal especialmente o ensino médio é de responsabilidade dos governos estaduais e há problemas prementes a serem enfrentados. Mas até aqui não é isso que está ocorrendo. Também no debate eleitoral nos estados parece haver pautas mais prementes ou temas de maior apelo eleitoral.”

Para João Batista há pelo menos três fortes razões para isso acontecer: 1) O interesse da sociedade por outros temas, refletido nas perguntas dos jornalistas e o tempo dedicado às respostas pelos candidatos; 2) Conhecimento da população quanto o que Lula e Bolsonaro fizeram pela educação; e 3) Bem ou mal, todo mundo está na escola ou consegue vagas. há escolas e oferta de vagas.

Diante deste cenário, o professor alerta para a fome, o desemprego, a (in)segurança pública, a habitação e a saúde precárias colocam o mote da educação para escanteio.

“Campanha eleitoral não é o melhor momento para se discutir nenhum tema em profundidade. E os temas mais prementes e escorregões dos candidatos roubam a cena”, ressalta.

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