Em artigo publicado hoje, 28 de março de 2022, no jornal Valor Econômico, o professor João Batista Oliveira comenta os resultados do SARESP – Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo – relativos ao ano de 2021. Em sua avaliação, os números recentemente divulgados mostram que a pandemia piorou o que já não era muito bom – ou, em outras palavras – que o que era ruim ficou pior.
“Mas como explicar que isso ocorre no Estado de São Paulo, que está em primeiro lugar em tantos outros indicadores, que vem investindo pesadamente e de maneira relativamente consistente na busca de soluções para a educação? Como explicar que isso ocorre em um ambiente institucional relativamente mais robusto do que no restante do país?”, indaga.
Na busca de soluções para a educação do estado mais rico do país, assim como em qualquer estado, “os ingredientes a serem considerados são poucos. Do ponto de vista pedagógico, são eles: currículos, professores, materiais de ensino e avaliação. Mas, para darem resultado, precisam ser adequados ao contexto e implementados de forma consistente. Em um sistema gigantesco, esses são desafios não triviais. É aí onde precisamos ir por partes: um pedaço de cada vez”, diz.
Para o presidente do Instituto Alfa e Beto, a divulgação dos resultados do SARESP é um convite e um desafio para os futuros governantes. Mas é preciso evitar armadilhas para não continuar fazendo mais do mesmo que não vem funcionando há anos. “Existem evidências científicas e experiências de sucesso que podem ajudar a dar saltos relativamente rápidos na educação. “Fora do grande e equivocado consenso que hoje predomina na educação brasileira, existem experiências e ideias que podem transformar a educação”, conclui.
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