O toque que muda a educação

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Escola emocional

A escola do futuro já começou. Nela, os alunos usam tablets e aprendem lógica de programação. E professores discutem se a letra cursiva deve ou não ser eliminada do currículo tradicional. Todos esses movimentos, que já estão presentes nas escolas brasileiras — públicas e particulares — têm um ponto de interseção: a presença cada vez mais forte da tecnologia na vida das pessoas.

O Globo preparou uma série de reportagens em vídeo, com três episódios, que pretende abordar qual é a real medida dessa tecnologia nas salas de aula. E mais: até que ponto ela não toma lugar ou interfere na base curricular, fundamental para uma educação de qualidade.

No primeiro episódio, publicado nesta segunda-feira, os tablets estão em cena. Inevitáveis, eles já fazem parte da vida das crianças.

— Quanto mais lúdica a ferramenta, mais a pessoa se motiva. E quanto mais motivada, mais ela aprende — diz o neurocientista Roberto Lent.

Na escola Sarah Dawsey, no Rio, a ferramenta ganhou as salas de aula: o colégio usa mais de 350 aplicativos, desde o maternal II à 2ª série do Ensino Médio.

— O professor faz seu planejamento, e busca nos aplicativos os recursos para poder implementá-lo. Mas o mais importante é que o professor esteja capacitado para ensinar esse conteúdo. O tablet é uma ferramenta, não é o fim — ressalva a diretora pedagógica, Claudia Lagemann.

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