20 anos de sucesso do Programa Alfa e Beto de Alfabetização

20 anos de sucesso do Programa Alfa e Beto de Alfabetização

O Instituto Alfa e Beto inicia 2023 celebrando. O Programa Alfa e Beto de Alfabetização completa 20 anos de uma história exitosa, pioneiro num Instituto que já alfabetizou mais de 2,5 milhões de alunos da rede pública do país, com nível de excelência e envolveu a participação de mais de 30 mil professores.

 

A alfabetização bem-feita é vital num país em que a Prova Brasil expõe as mazelas e as desigualdades do sistema educacional brasileiro. O sucesso de centenas de municípios que utilizaram o programa Alfa e Beto torna claro que existem soluções comprovadas para alfabetizar todas as crianças até o final do 1º ano, com base na ciência cognitiva da leitura. A partir disso alguns deles já estenderam os mesmos princípios e práticas de ensino estruturado a outras séries.

 

Três pilares sustentam e explicam o êxito do Programa, segundo seu idealizador e presidente do Instituto, professor João Batista Oliveira. A estratégia pedagógica fundamentada na ciência cognitiva da leitura, o conjunto rico e variado de materiais atraentes e a implementação de práticas de ensino estruturado pelos professores, escolas e secretarias de educação.

 

“Trabalhamos com o concreto, com nossa realidade atual. E o que funciona, na prática, no nosso cenário é o ensino estruturado. Alinhar currículo com material didático bem elaborado, dando condições de trabalho ao professor, fazendo avaliações, é o que dá certo”, diz Oliveira.

 

No ensino estruturado, o professor é responsável por definir e transmitir aos alunos um conjunto de conhecimentos/habilidades e pela direção do processo. Trata-se da forma de ensino mais usual em todo o mundo, em todos os níveis do ensino escolar.

 

Resultados

 

Mais de mil municípios brasileiros já optaram pela metodologia ao longo desses 20 anos. Sobral é exemplo icônico desse êxito, onde o Programa foi implantado desde o seu lançamento, em 2003, e permanece em prática. O município cearense conseguiu, ao longo dos últimos anos, elevar a qualidade da educação e sua bem-sucedida trajetória fez com que a cidade fosse considerada pelo Senado a capital da educação do Brasil.

 

Teresina é um outro caso de sucesso. Desde 2015, a cidade – que também adotou o Programa – apresenta bons resultados na Prova Brasil. Em 2019, obteve o melhor desempenho entre todas as capitais e cidades de maior porte.

 

Já o município de Viamão, no Rio Grande do Sul, conseguiu implementar mudanças profundas no modo de gerenciar e de operar o ensino nas escolas, no espaço de 2 anos. Com isso, o município obteve crescimento de 12,2% nas notas de Matemática do 5º ano da Prova Brasil de 2017 a 2019 e 8,8% nas notas de Língua Portuguesa, no mesmo período.

 

“A educação tem jeito, desde que as propostas de intervenção sejam baseadas em evidência, implementadas com o devido rigor e que resultem em mudanças efetivas no que acontece dentro da sala de aula”, afirma o professor João Batista.

 

 

Saiba mais sobre o Programa Alfa e Beto de Alfabetização:

A proposta pedagógica do programa de alfabetização tem como base a dualidade “aprender a ler” e “ler para aprender” e possibilita ao aluno desenvolver as habilidades de consciência fonêmica, princípio alfabético, decodificação e fluência de leitura.

 

Já para avaliações, como a Prova Brasil, o Programa oferece um intensivo de revisão das disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências. Há uma série de livros didáticos, materiais de apoio – tanto do aluno como para o professor – e instrumentos para diagnosticar as deficiências das turmas e alunos em cada programa com o objetivo de recuperar a defasagem do aluno e de dar o suporte que os professores precisam.

 

O Programa Alfa e Beto de Alfabetização contém, ainda, materiais específicos para desenvolver as diferentes habilidades – consciência fonêmica, decodificar, caligrafia, além de habilidades de leitura, compreensão de textos e redação.

 

Além dos materiais diversificados e atraentes, o Programa busca sempre inovar e investe em softwares, testes, e-books e novos formatos, como é o caso do Alfa e Beto na TV, uma parceria do Instituto Alfa e Beto com a Rede Vida de Televisão.

Municípios que adotam o Programa Alfa e Beto de Alfabetização são destaques no Piauí

Imagine um prefeito que possa dizer para seus eleitores: aqui no município vocês podem matricular seu filho em qualquer escola da rede municipal que no fim do ano eles estarão totalmente alfabetizados.

Apenas os prefeitos de dois municípios do Estado do Piauí podem fazer essa afirmação: os prefeitos de Bom Jesus e de Água Branca.

Isso é o que diz os resultados da avaliação realizada ao fim de 2023 pelo Governo do Estado – metas atingidas no Sistema de Avaliação do Piauí (SAEPI) -, que selecionou 78 escolas de 50 municípios de acordo com o desempenho dos alunos que estavam no 2º ano do ensino fundamental.

Tanto em Bom Jesus quanto em Água Branca, todas as escolas elegíveis foram premiadas pelo governo estadual – o que revela a existência de políticas adequadas que atendem toda a rede.
O que os diferencia, de acordo com os próprios educadores, é o fato de terem adotado e mantido até hoje o Programa Alfa e Beto de Alfabetização – uma proposta de alfabetização baseada em evidências científicas, com resultados comprovados.

Parcerias

Dentre os municípios premiados, outros também começaram recentemente a parceria com o Instituto, e os resultados já começam a aparecer. Professores que participaram da capacitação em Demerval Lobão expressaram entusiasmo com as novas ferramentas e técnicas. “É refrescante ver uma abordagem que realmente se concentra nas necessidades dos alunos e nos prepara para atender essas necessidades de maneira eficaz”, disse a professora Marina Silva. A cidade criou o programa Alfabetiza + Demerval.

Já em Esperantina, os programas do Instituto Alfa e Beto foram implementados somente a partir de agosto de 2023, proporcionando resultados notáveis em apenas quatro meses de implementação.
Na alfabetização, a rede municipal de Esperantina registrou índices superiores a 70% de suas crianças com habilidades de leitura adequadas para a idade. Do 2º ao 5º ano, mais de 80% demonstraram fluência de leitura e compreensão de texto de forma extremamente positiva.
Antes da intervenção do Instituto, a quantidade de alunos atingindo habilidades adequadas era significativamente menor em maio do que em novembro. Um curto período após a intervenção, observou-se uma equivalência de desempenho entre alunos de diferentes anos.
Os dados são baseados na nota obtida pelos alunos no TELCS (Teste de Leitura e Compreensão de Sentenças). Esse teste, embora não específico para alfabetização, permitiu medir o nível de leitura alcançado pelos alunos. Considerou-se alfabetizado o aluno que respondeu corretamente a 7 itens entre os 10 primeiros do teste.
Os resultados destacam não apenas o sucesso dos programas do Instituto Alfa e Beto, mas também a capacidade de implementar mudanças significativas em curtos períodos, transformando a educação em Esperantina.
Teresina

Outra comprovação dos excelentes resultados com a adoção dos programas do Instituto Alfa e Beto é a que se refere à capital do Estado. Teresina, que em 2023 não teve nenhuma escola premiada, em outros anos, quando adotava a proposta do Instituto figurava entre as melhores não só do Piauí, mas do Brasil.

Resultados

Para o presidente do Instituto Alfa, João Batista Oliveira, esses resultados sugerem importantes reflexões por parte do governo estadual e dos governos municipais: existem conhecimentos científicos e estratégias mais adequadas do que outras para alfabetizar – e também para o ensino nas demais séries. Os municípios que adotam essas orientações, de maneira consistente, obtêm melhores resultados.

Premiação

João Batista explica que a premiação deveria ter como foco o município, e não as escolas separadamente, pois as práticas eficazes deveriam ser comuns a todos os colégios da rede de ensino, e não ficar a critério de uma ou de outra. Isso é particularmente crítico no caso da alfabetização, tema sobre o qual as evidências sobre o que funciona são incontestáveis. A educação precisa funcionar para todos e, para funcionar, deve ser baseada em evidências que podem ser reproduzidas em qualquer município e em qualquer escola.

Bom Jesus

Em 2014, o município de Bom Jesus apresentava apenas 40% dos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental alfabetizados. Havia uma necessidade de estruturar o aprendizado e a gestão com acompanhamentos periódicos, avaliando os alunos constantemente e entendendo o que mudar ao longo do processo, evitando as reprovações ao final do ano.
Algum tempo depois, os resultados começaram a aparecer. Em 2019, por exemplo, 94% dos alunos estavam alfabetizados ao final do primeiro ano do Ensino Fundamental. Houve um crescimento de 46,4% nas notas de Matemática do 5º ano da Prova Brasil de 2013 a 2019 e crescimento de 47,5% nas notas de Língua Portuguesa do 5º ano da Prova Brasil de 2013 a 2019.
Os resultados do prêmio entregue ao fim do ano de 2023 reforça o compromisso do Instituto Alfa e Beto com a alfabetização e confirma a eficácia de seus programas. Atualmente, Bom Jesus está com resultados muito mais avançados do que as médias do Piauí e do Brasil.

Doutores

Todo o investimento feito em educação em Bom Jesus o levou a ser conhecido como a “Cidade dos Doutores”. Já são 150 doutores na cidade (29 mil habitantes), o que dá 1 doutor para cada 200 habitantes. É quatro vezes maior que a média do Brasil, que é de 1 doutor para cada 900 cidadãos.
“O município se destaca não somente por ser a cidade dos doutores, mas também por ser uma das cidades que oferecem a melhor educação de base no Estado do Piauí. Isso graças a um esforço coletivo que envolve as redes de ensino, as famílias e os alunos em busca de uma educação de qualidade para todos. A rede municipal, por exemplo, faz um trabalho desde a educação infantil até os anos finais do Ensino Fundamental que visa garantir a aprendizagem de cada aluno matriculado em cada uma das 17 escolas municipais”, afirma a secretária municipal de Educação e também doutora, Oldênia Fonseca Guerra, Licenciada em Letras (UFPI), Mestre em Educação (UFPI) e Doutora em Educação (UFRJ).
Bom Jesus recebe ainda doutores de todo o Brasil para trabalharem em suas fazendas, com pesquisas de campo. O município é um forte produtor do agronegócio: em 2023 colheu aproximadamente 7 milhões de toneladas de grãos. Em um dos dois cursos de Doutorado na UFPI (Universidade Federal do Piauí), no campus de lá, no ano passado se formaram 30 novos doutores.

Demerval Lobão, no Piauí, inova com programa de alfabetização

Matéria publicada no portal R10, do Piauí, destacou a capacitação dos profissionais da educação da rede municipal de Demerval Lobão, região metropolitana de Teresina, em parceria com o Instituto Alfa e Beto.

O treinamento ocorreu na segunda-feira (25/03) com as equipes das escolas e equipes técnicas da Secretaria de Educação. A prefeitura local firmou parceria com o Instituto para inovar na educação do município e criou o Programa Alfabetiza + Demerval.

Leia a matéria completa em Portal R10

Artigo no Congresso em Foco analisa o Novo Ensino Médio

O professor João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, em artigo publicado nesta quarta-feira 20/03) no Congresso em Foco, destacou pontos essenciais que não constam no projeto do Novo Ensino Médio. No texto, ele analisa como esse segmento é diversificado nos países industrializados, em diferentes continentes, como na Ásia, Europa e América. O professor João Batista mostra também a diferença entre o ensino médio acadêmico e o profissional nesses lugares. Como é a redação nos exames de admissão também é outro fato explicado no artigo.

Para ler o texto completo, acesse Congresso em Foco.

Base científica, dados, testes e informação

Business people are brainstorming

Em artigo publicado nesta sexta-feira (15/03), no jornal Valor Econômico, o professor João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, analisa como o sucesso do agronegócio pode contribuir para o país fazer o seu dever de casa na educação e melhorar os resultados.

Leia o artigo pelo link do Valor Econômico ou pela imagem do Artigo

O brilho da escola

Quais são as recordações mais vívidas que você tem de sua escola, de seus colegas, de seus professores, de algum diretor? São recordações boas? Mais que recordações, que marcas ela deixou na sua vida, no seu modo de ser?
Embora criticada por todos os lados, a escola continua a desempenhar um papel central em nossas vidas. Mas qual é, na verdade, a razão de ser da escola? Que papel ela desempenha para a sociedade que dedica tanto tempo, esforço e recursos para mantê-la como uma de suas mais importantes instituições?

Ninguém melhor do que Olga Pomba refletiu sobre esse tema. A escola serve de alicerce para o edifício da vida de cada um. A escola é o primeiro universo fora do núcleo familiar onde a criança aprende a ser membro de uma comunidade mais ampla. Essa experiência inaugural no mundo externo à família incute valores essenciais como respeito, cooperação e a apreciação pela diversidade de ideias e culturas.

Mas a escola não é um microcosmo imutável. Ao longo da história, seu papel se expandiu. Mas ela continua sendo aquilo que sempre foi e para o qual foi criada: o local em que a sociedade transmite ao aluno o patrimônio científico e cultural que a humanidade desenvolveu até o momento, os instrumentos para o aluno assimilar e refletir sobre o significado desse patrimônio e a missão de levar adiante a tocha – de usar esse conhecimento para agir no mundo e transformá-lo, inclusive gerando novos conhecimentos. A escola é o solo onde as sementes do futuro são semeadas. É onde os jovens aprendem a arte do possível e a conceber o que ainda não existe.

Olga Pomba usa a expressão “o brilho da escola”. Mas, o que faz a escola brilhar? O brilho da escola está em sua capacidade de se adaptar às necessidades de seus alunos, respeitando suas individualidades enquanto fomenta um sentido de pertença e comunidade. A escola brilha quando prepara o indivíduo para a vida, não apenas através de aulas e provas, mas por meio de experiências enriquecedoras e desafios que moldam o caráter e a perspectiva de cada um sobre o mundo.

E a sua escola, brilha? Como é o brilho da sua escola? O que ela faz – o que você faz – para aproximar sua escola dos seus alunos, para acender ou reacender neles a chama do desejo pelo conhecimento e pela aprendizagem? Para fasciná-los e deixá-los se inebriar pelo brilho da escola?

Autor: João Batista Oliveira

Instituto Alfa e Beto participa de debate entre educadores e representantes do setor privado sobre o novo Plano Nacional de Educação (PNE)

O professor João Batista Oliveira participou nessa terça-feira (12/03) de um debate entre especialistas em educação no qual foi discutido o novo Plano Nacional de Educação (PNE), que deve ser revisto este ano, com validade para a próxima década. O encontro foi promovido pela FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) em parceria com o De Olho no Material Didático.

Convidado para falar sobre o tema da alfabetização, o professor João Batista, em sua exposição, deixou claro que existem conhecimentos e instrumentos para alfabetizar os alunos no 1º ano do ensino fundamental, e que assegurar esse resultado deveria ser a obrigação para que uma escola possa operar. No entanto, as políticas públicas, as universidades e inclusive ONGs empresariais não aceitam as evidências científicas sobre o tema – o que condena os alunos ao atraso escolar. Não obstante, o professor João Batista frisou que o tema da alfabetização, embora primordial, não deveria ser objeto de um Plano Nacional de Educação. “O Brasil e as escolas só não alfabetizam por que não têm vontade de fazê-lo – e os planos do passado e já existentes não contribuíram para isso.”

O seminário contou com diversas outras participações, notadamente de Guiomar Namo de Mello, que falou sobre a questão docente; Cláudio de Moura Castro, sobre a diversificação do ensino médio; e Fábio Gomes, sobre ensino à distância. Os participantes foram unânimes em observar que o que foi apresentado até agora pelo Ministério da Educação (MEC) sobre o PNE vai na “contramão de tudo o que se deveria fazer”.

O Presidente Associação Brasileira de Sistemas de Ensino e Plataformas Educacionais (Abraspe), Mario Ghio, enfatizou, com

base em dados, que não é por falta de recursos que a educação brasileira se encontra em nível tão baixo: o município com pior desempenho e o município com melhor desempenho, no Brasil, gastam o mesmo volume de recursos.

Para Letícia Jacintho, presidente da ONG (Organização não-governamental) De Olho no Material Escolar, o estudante precisa ter por quê querer ir para a escola. “Falta motivação real para estudar e é nisso que o PNE deve focar neste momento”.

As contribuições trazidas ao encontro servirão para os promotores do evento sugerirem ao Congresso Nacional a realização de um debate com educadores e instituições qualificadas para discutir os reais problemas da educação e, a partir daí, delinear sugestões que eventualmente possam servir de base para um PNE – Plano Nacional de Educação.

Artigo no Congresso em Foco destaca a função do Censo Escolar nas eleições

O professor João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, teve novo artigo publicado no site do Congresso em Foco nesta quarta-feira (13/03). Com a disputa pelo comando das prefeituras se aproximando, o tema dessa vez foi “Censo Escolar e as eleições municipais”.

João Batista destacou a importância de os prefeitos (as) e candidatos (as) utilizarem o Censo Escolar para identificar problemas e prioridades na educação de sua cidade e construir políticas públicas consistentes. Atualmente há mais de 15 milhões de estudantes nas redes municipais apenas do 1º ao 9º ano do ensino fundamental.

Leia o artigo pelo link do Congresso em Foco.

Em apenas quatro anos, o município de São Cristóvão (SE) avança na educação e está pronto para contar uma nova história

“O nosso setor pedagógico estudou e se apropriou cada vez mais de programas como os do Instituto Alfa e Beto. Houve uma sincronia com outras ações e estamos experimentando o avanço na aprendizagem. Há um contato mais próximo das crianças com o universo das letras, palavras e números, a rotina pedagógica e a experiência da infância em sua plenitude, assegurada pela escola”, disse Deise Barroso, secretária de Educação de São Cristóvão.

A parceria com o Instituto Alfa e Beto teve início em 2019, quando o município possuía, entre os alunos do 3º e 4º anos, 50% das crianças analfabetas. Em 2017, no Brasil a nota média em Língua Portuguesa na Prova Brasil era 210,89 pontos. A dos alunos de São Cristóvão era 174,46. No 3º ano, apenas 30,7% estavam alfabetizados.

“Diante da parceira com o Instituto Alfa e Beto, entendemos a importância do desenvolvimento global do indivíduo, por meio de práticas que contemplam os domínios do desenvolvimento infantil: aspecto cognitivo, aspecto físico-motor, afetivo e socioemocional, preparando os alunos para o ciclo de alfabetização”, analisou a secretária.

Para este ano, de acordo com Deise Barroso, a expectativa é que haja avanços ainda mais representativos. Ela tem a convicção disso devido ao fato de sentir, junto aos professores, uma confiança reforçada e renovada. “A formação para os docentes trouxe mais leveza, houve maior participação, de troca de vivências. No planejamento houve muita contribuição por parte de todos”, afirmou a secretária, que destacou também que há mais segurança entre todos os profissionais da educação.

Outro fator que faz com que Deise Barroso confie na evolução ainda maior do desempenho da rede municipal de São Cristóvão este ano é o de que pais e alunos perceberam o quanto se sentem acolhidos, especialmente quanto ao aspecto da diversidade, além de em relação à aprendizagem, que tem se tornado cada vez mais efetiva e com ganhos significativos.

Com a união de todos esses pontos, a meta em 2024 – contando com um combate forte quanto à infrequência – chegando aos 90% de presença mensal ao longo do ano – é de ter 100% dos alunos das turmas de 1º ano leitores em pleno desenvolvimento, reconhecendo palavras e frases. “E para o 2º ano, 100% dos estudantes alfabetizados, com expectativa de 80% de leitores fluentes”, projetou a secretária.

Censo Escolar, prefeitos e os microdados

A polêmica de São Paulo sobre as fragilidades dos livros didáticos divulgados pelo MEC

Em artigo publicado neste terça-feira (05/03), no Congresso em Foco, o professor João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, instiga os deputados e senadores, bem como os prefeitos e candidatos nas eleições deste ano, a analisarem os dados do Censo Escolar recém divulgados pelo MEC.

João Batista também incentiva os parlamentares a questionaram a “infeliz decisão do MEC/Inep”, que limita o acesso aos microdados do Censo Escolar, dificultando assim conhecer melhor a fotografia atual da educação brasileira e, consequentemente, propor políticas públicas relevantes.

Leia o artigo em Congresso em foco.

Revista Education Economics publica artigo a respeito de intervenção do Instituto Alfa e Beto sobre fluência em leitura

A prestigiada revista Education Economics – trabalha com pesquisas relevantes na área de economia da educação – publicou artigo que apresenta resultados positivos de uma intervenção sobre fluência de leitura implementada pelo Instituto Alfa e Beto na rede pública municipal do Rio de Janeiro.

Para ler o artigo, acesse o link da Revista Education Economics