Sobral adota a Coleção Ômega para as séries finais, do Instituto Alfa e Beto

Sempre olhando para a frente, a Secretaria de Educação de Sobral encontrou na Coleção Ômega novos caminhos para avançar nas séries finais.

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A rede municipal de educação de Sobral, no Ceará, iniciou o ano letivo de 2024 mostrando o motivo pelo qual está, há anos, entre as melhores do Brasil e é exemplo em resultados educacionais. Após analisar o desempenho dos alunos no pós-pandemia da Covid-19 e perceber que um dos segmentos mais afetados pela suspensão das aulas é o de estudantes com idades entre 10 e 15 anos, Sobral adotou a Coleção Ômega, do Instituto Alfa e Beto, desenvolvida especialmente para as séries finais do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano).

“Neste ano de 2024 vamos inaugurar sete novas escolas de tempo integral. Queremos ser o primeiro município a ter todas as unidades em tempo integral. E já neste ano esperamos ter todo o nosso segmento de anos finais em tempo integral. Mas para muito além do protagonismo do aluno, do projeto de vida, tudo muito importante e estamos nessa direção, há algo inegociável: o direito de aprendizagem. Não vamos jamais perder isso de vista. E a Coleção Ômega contribui muito nesse ponto”, afirmou o secretário municipal de Educação de Sobral, Francisco Herbert Lima Vasconcelos.

O secretário reuniu, entre os dias 20 e 21 deste mês, em Sobral, professores, gestores, coordenadores e diretores de escolas para uma série de encontros, palestras e capacitações com o professor João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto que também idealizou a Coleção Ômega e é um de seus autores. Além de reuniões com os técnicos da Secretaria, houve também encontros com docentes das disciplinas que compõem as séries finais.

O secretário Francisco Herbert destacou a dificuldade da transição do aluno do 5º ano do Ensino Fundamental I para o 6º ano do Fundamental II, quando os estudantes passam por grande mudança em suas vidas pessoais e escolares. “Essa é uma fase das mais difíceis. E estamos diante de muitos desafios. Temos novo currículo, expansão da rede e uma série de medidas que vão impactar muito. Por isso, apesar de ter o PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) e de material nosso para o 9º ano, adotamos a Coleção Ômega. A capacidade técnica do Instituto Alfa e Beto e sua expertise são inegáveis”, disse o titular da pasta educacional em Sobral, que lembrou da contribuição do Instituto para a educação básica no Brasil há mais de 20 anos.

“O Instituto Alfa e Beto tem nosso carinho, nosso respeito, é referência em uma educação eficaz e não tenho dúvidas de que teremos mais um ciclo exitoso no campo dos anos finais. Estamos com o Instituto alfabetizando nossas crianças há 20 anos e tenho segurança, tranquilidade e serenidade para dizer que é um privilégio usar esse material”, ressaltou o secretário de Educação de Sobral.

O coordenador de Ensino Fundamental II da rede de Sobral, Francisco Vilar Vasconcelos, reforçou que os materiais do Instituto Alfa e Beto são respaldados por trabalhos e resultados anteriores, todos comprovados.

João Batista Oliveira explicou, durante as reuniões, o porquê de o Instituto Alfa e Beto, que sempre foi referência em alfabetização e séries iniciais, ter entrado no desenvolvimento de propostas para os anos finais. “Primeiramente, temos que entender que as séries finais são as mais complexas dos segmentos educacionais. Durante a pandemia, além das crianças que deixaram de ser alfabetizadas, os jovens das séries finais foram os mais afetados. Nos contatos com as famílias e os próprios estudantes percebemos as sequelas deixadas pelo problema e a preocupação de todos. Então, começamos a trabalhar com foco no jovem para contribuir para a mudança.”

O presidente do Instituto Alfa e Beto, além de explicar sobre a Coleção Ômega, fez uma análise de alguns pontos de atenção especial que o Instituto focou para o desenvolvimento do programa e do material. “Os jovens perderam o diálogo e foram buscar nas redes sociais. Só que isso não foi positivo. Eles buscam o protagonismo. De olho nisso, elaboramos um material de qualidade. Nossos livros permitem um diálogo com o aluno e também do professor com o aluno. É a materialização de uma proposta educacional.”

Também participaram dos encontros em Sobral Daniele de Brito Ribeiro, Carolina Farias, Márcio Luís Paiva, Taís Gaspar e Helainy Ramos, todos coordenadores pedagógicos das disciplinas dos anos finais.

Coleção Ômega

Os textos e livros da Coleção Ômega possuem enredo, narrativa, linguagem e visual atuais e atraentes. Dessa forma, há um instrumento para superar o descompasso entre o momento de transição da adolescência e o que a escola tem a oferecer.

A proposta e os livros didáticos da Coleção Ômega ajudam a conectar os alunos à escola e à vida. Os temas são atraentes e apresentados para cativar e envolver os alunos. Estimulam o professor a usar novos métodos e práticas de ensino, especialmente a “flipped classroom”, que significa sala de aula invertida (quando o aluno, após o estudo, leva para a sala de aula suas dúvidas para serem sanadas com o professor e os colegas). São diferentes tecnologias para instigar o aluno a “ir além”.

Os livros da Coleção Ômega foram elaborados com extremo rigor conceitual, consistência e profundo respeito ao aluno e a cada disciplina. A linguagem utilizada foi simples, clara, amigável, interessante e, ao mesmo tempo, rigorosa.

O currículo é compatível com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), mas vai muito além em profundidade. A estrutura e sequência de cada disciplina e de cada ano foram cuidadosamente organizadas para maximizar a aprendizagem e capturar a motivação dos estudantes. Além disso, a estrutura em unidades temáticas ajuda o aluno a integrar os conteúdos em torno de conceitos interessantes e relevantes.

Para o presidente do Instituto Alfa e Beto, a Coleção Ômega vai representar para as séries finais o que o Programa Alfa e Beto de Alfabetização representou para mudar as políticas e práticas dos municípios que levam a educação a sério – como é o caso de Sobral.