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Ensino do Código Alfabético: A Falta de Base

Este artigo analisa as falhas nas cartilhas de alfabetização aprovadas pelo MEC, que não atendem às diretrizes básicas de ensino do código alfabético e da fluência de leitura. A falta de alinhamento com o paradigma da Ciência Cognitiva da Leitura exige a qualidade da alfabetização e evidencia a necessidade de revisão nos materiais didáticos.
Os efeitos do incentivo na educação

Cartilhas de Alfabetização: A Falta de Base no Ensino do Código Alfabético

Este artigo do Instituto Alfa e Beto analisa as cartilhas de alfabetização aprovadas pelo Ministério da Educação (MEC) para as escolas públicas desde 2010. O estudo examina quanto esses materiais realmente cumprem dois pontos centrais do edital do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) : o ensino das relações fonema/grafema e o desenvolvimento da fluência de leitura.

A Importância do Código Alfabético na Alfabetização

De início, para uma alfabetização eficaz, as crianças precisam decodificar palavras, compreendendo a relação entre sons (fonemas) e letras (grafemas). Ademais, fluência na leitura também é fundamental, pois ajuda o aluno a ler com rapidez e compreensão. No entanto, o estudo revela uma falha grave: das 19 cartilhas comprovadas, menos de 1% ensina os alunos a decodificar, e nenhuma promove a fluência de leitura.

A Disparidade entre as Diretrizes e a Realidade

O Ministério da Educação orienta diretrizes para a criação dessas cartelas, mas, na prática, os materiais entregues às escolas não seguem essas recomendações. Mesmo que o edital do PNLD tenha excluído a exclusão de materiais que não atendem aos critérios, essa regra não foi aplicada. Além disso, o MEC promove essas cartelas, apesar de seu desempenho questionável.

Contraste entre a Teoria e a Prática

O artigo destaca o distanciamento entre as bases teóricas das cartelas e o paradigma da Ciência Cognitiva da Leitura, que traz uma abordagem mais científica e eficaz para a alfabetização. A análise sugere que os autores das cartas adotam concepções limitadas e, muitas vezes, desconectadas dos métodos mais eficientes para ensinar o código alfabético.

A Necessidade de Reformulação no Processo de Escolha de Material Didático

Para garantir que os alunos realmente aprendam a ler e escrever, é urgente que o MEC revise os critérios de escolha e aprovação das cartas. Só assim será possível garantir que o material didático entregue nas escolas contribua para uma alfabetização completa e de qualidade.

Quer entender melhor como transformar o processo de alfabetização nas escolas públicas? Entre em contato com o Instituto Alfa e Beto e descubra o impacto de uma educação baseada na ciência cognitiva!

 

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